- Mulher matou o próprio marido, descartou o corpo e entregou o crânio para uma vizinha
- Cabeça foi entregue em uma caixa, na qual a criminosa afirmou que havia “brinquedos sexuais”
- Criminosa agiu para ficar com a herança do marido
Uma mulher foi condenada a 15 anos de prisão no fim da última semana em Castro Urdiales, na Espanha, depois de matar o próprio marido e entregar a cabeça da vítima a uma vizinha.
O júri popular considerou Carmen Merino culpada da acusação de homicídio com agravante de parentesco de Jesús Maria Baranda, de 67 anos, em 2019.
Carmen está detida há três anos, após ser apontada como a autora do assassinato. Na ocasião, a mulher matou o marido e desmembrou o corpo.
Inicialmente, Jesús foi dado como desaparecido. Passados seis meses de seu sumiço, e diante da investigação da polícia, Carmen entregou a cabeça do marido a uma vizinha.
Na ocasião, a suspeita entregou o crânio, já em processo avançado de decomposição, dentro de uma caixa, alegando que se tratava de “brinquedos sexuais” e que tinha vergonha de mantê-los em casa.
A vizinha aceitou guardar os supostos itens, mas, com o passar do tempo, decidiu abrir a caixa, incomodada com o forte odor que vinha de dentro dela. Foi quando se deparou com a cabeça da vítima.
Criminosa queria herança do marido
De acordo com a investigação policial, Carmen matou o marido interessada no dinheiro da vítima, da qual era a única herdeira.
O juiz responsável pelo caso explicou que não foi possível determinar o motivo de a criminosa ter mantido o crânio de Jesús, uma vez que o resto do corpo do marido foi descartado, sem nenhuma pista de onde possa estar.
A suspeita, porém, é de que Carmen planejava plantar o crânio em algum local de fácil localização, para confirmar a morte da vítima.
Isso aceleraria o processo de entrega da herança para ela, que poderia durar muitos anos caso Jesús continuasse sendo dado como “desaparecido”.
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