O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é conhecido pela sua gravidade, manifestando-se frequentemente de forma súbita e severa. Porém, um fenômeno menos evidente vem despertando atenção: o microderrame, uma modalidade de AVC que pode passar despercebida ao longo da vida do indivíduo, mas não menos preocupante.
Microderrame: Uma ameaça oculta
O AVC clássico e o microderrame compartilham uma origem comum – a interrupção do fluxo sanguíneo para áreas do cérebro, levando à morte celular. No caso do microderrame, essa interrupção ocorre em vasos menores, resultando em sintomas mais leves, que podem ser facilmente confundidos com condições menos graves.
Diagnóstico: Um desafio
Entre os sinais de alerta de um microderrame, podemos citar lapsos de memória, perda de força sutil, dores de cabeça, mal-estar e dificuldades menores na coordenação motora. Embora menos alarmantes, esses sintomas não devem ser ignorados, uma vez que pequenas lesões cerebrais podem indicar a presença de condições mais sérias, como doenças cardíacas, hipertensão e diabetes.
Identificar um microderrame é uma tarefa complexa, dada a sutileza dos sintomas. É por meio de exames de imagem, como a tomografia, que é possível detectar áreas cerebrais lesionadas. Mesmo assim, a maioria dos casos só é descoberta incidentalmente, durante a investigação de outras condições de saúde.
Prevenção: A chave para a saúde cerebral
Diante do aumento do número de casos de AVC e microderrames, é essencial adotar medidas preventivas. De acordo com o Ministério da Saúde, a hipertensão, o diabetes, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, o estresse, o colesterol alto, a vida sedentária e doenças que afetam a coagulação sanguínea são os principais fatores de risco.
Felizmente, muitos desses fatores podem ser controlados através de mudanças no estilo de vida, como uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividades físicas, o controle do estresse e a realização periódica de exames de saúde. Além disso, a adoção de práticas relaxantes, como a meditação, pode auxiliar na redução do estresse, contribuindo para a saúde cerebral.
Atenção aos sinais e busca por ajuda médica
Se você ou alguém próximo apresentar sintomas como dores crônicas de cabeça, perda de força muscular, dificuldades de memória, tontura, náusea ou perda de equilíbrio, é importante buscar orientação médica. Em situações de suspeita de AVC, a pessoa deve ser encorajada a sorrir ou levantar os braços. Se houver dificuldade em realizar essas ações, é necessário buscar ajuda médica imediatamente.
Ao fim, a prevenção e a conscientização são nossas melhores armas
Fonte da informação, Plox Noticias