Municípios mineiros poderão desobrigar o uso da máscara de proteção contra a Covid-19 em locais fechados a partir de 1º de maio. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (1º) pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.
Até lá, segundo já orientado pela pasta, o uso do acessório deve seguir obrigatório em cidades que não alcançarem ao menos 80% da população acima de 5 anos com o ciclo vacinal contra a doença completo, assim como 70% com a aplicação do reforço.
Levando em consideração este dado, hoje em Minas 151 cidades poderiam retirar a obrigatoriedade. Outras 166 estão próximas aos índices.
“Dentro ao nosso critério, temos muitos municípios aptos que a gente recomenda que não é obrigatório o uso da máscara em locais fechados. Mas agora a nossa meta, independente da vacinação, é que seja desobrigado a partir de 1º de maio. Fica aqui para a toda população que a gente consiga chamar o mês de abril como o último para encerrar esse momento crítico”, disse em entrevista coletiva concedida à imprensa.
O titular da pasta ainda informou que o Estado considera a queda no número de novos casos, que deve atingir o menor pico em breve, além do avanço da imunização. Em Minas, 8,8 milhões de pessoas tomaram a terceira dose até esta manhã, o que consiste em 53% do público-alvo.
“Vamos continuar vacinando, mas tentamos, de alguma forma, virar de vez essa página da pandemia com algo tão restritivo. É um passo importante”, avaliou.
Bacchereti também considerou que a recomendação deve incluir o uso em locais com grandes aglomerações, assim como em transportes públicos coletivos. “Há uma expectativa nossa que as escolas não precisem mais da obrigação, especialmente com o crescimento da vacinação infantil e com aplicação da segunda dose este mês. Mas vamos soltar as notas técnicas no decorrer do mês de abril, com a expectativa do crescimento da imunização”, concluiu.
O uso da proteção em locais abertos já não é mais obrigatório no Estado. Vale lembrar que as decisões, no entanto, cabem a cada município, sendo a medida apenas uma recomendação do governo.
Fonte>Jornal O TEMPO